Antes da consagração “do gênero" na universidade: Trajetórias, gerações e linguagens em tensão durante a expansão de uma área de conhecimento

Autores

  • Rafael Blanco Universidad de Buenos Aires. CONICET. Instituto de Investigaciones Gino Germani (IIGG). Buenos Aires, Argentina.

Palavras-chave:

gênero, feminismo, queer, conhecimento, institucionalização, Argentina

Resumo

O objetivo deste artigo é identificar as linguagens, genealogias e perfis que configuraram os estudos sobre gêneros e sexualidades na Argentina, antes de sua atual institucionalização. Metodologicamente, são usadas entrevistas, documentos e bibliografia secundária para reconstruir três experiências-chave no desenvolvimento desta área no âmbito da Universidade de Buenos Aires, durante a década de 1990: o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Mulher, o Instituto de Estudos de Gênero e a Área de Estudos Queer. Como resultados, destaca-se a aposta por tencionar as distinções entre o espaço universitário e seu exterior, entre perfis acadêmicos e ativistas, a crítica aos processos de institucionalização e a busca de lógicas horizontais de transmissão, características da formação nos anos 1960 e 1970, em comparação às do conhecimento universitário.

Biografia do Autor

Rafael Blanco, Universidad de Buenos Aires. CONICET. Instituto de Investigaciones Gino Germani (IIGG). Buenos Aires, Argentina.

Doctor en Ciencias Sociales por la Universidad de Buenos Aires. Lic. en Ciencias de la Comunicación (UBA). Investigador Asistente CONICET en el Instituto de Investigaciones Gino Germani (UBA). Miembro del Programa de Estudios sobre la Universidad Publica, del Grupo de Estudios sobre Políticas y Juventudes y del Grupo de Estudios sobre Sexualidades  (IIGG). E-mail: rafaelblanco@conicet.gov.ar

Publicado

2018-04-30

Edição

Seção

Artigos