AVISTAMENTO DE FAUNA: As percepções dos frequentadores do Parque Estadual Massairo Okamura
Palavras-chave:
Avistamento de Fauna, Unidades de Conservação, Massairo Okamura, biodiversidade, animais silvestres.Resumo
Por meio da expansão urbana de Cuiabá percebe-se que as áreas verdes perderam lugar para o edificado, a natureza deu lugar aos processos antrópicos. Nos grandes centros urbanos, a natureza é vista para outras finalidades as quais afastam o objetivo da conservação. Neste contexto, são atribuídos outros objetivos para a conservação de áreas verdes que facilitam a vida da fauna. Com isso, esta pesquisa verificou o avistamento de fauna no Parque Estadual Massairo Okamura, atrelado às percepções dos frequentadores. Aborda a relação sociedade-natureza, a qual é objeto da ciência geográfica, explicando os fenômenos da percepção ambiental. A natureza não está sendo contemplada dentro do seu processo natural e a má conservação dessas áreas afeta as espécies. Desta forma, no processo de avistamento de animais silvestres podem ocorrer diferentes comportamentos nos resultados. Todavia, a falta de educação ambiental na sociedade é percebida nos resultados, pois a conservação deste local contribui para a proteção de um pequeno ecossistema pertencente ao cerrado.
Referências
AB’SABER, Aziz. Reconceituando a educação ambiental. Prof. Aziz Nacib Ab’Saber. Cara Museu de Astronomia e Ciências Afins, 1991.
ALENCAR, Edgard. Pesquisa em Turismo. Ecoturismo: Interpretação e Planejamento de Atividades em Áreas Naturais. Lavras: UFLA/FAEPE, 2007.
AMARAL, Raquel Dias de Aguiar Moraes. Diagnóstico de ocorrência de cupins em árvores urbanas do bairro Higienópolis, na cidade São Paulo. 2002. 85 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, 2002.
ARRUDA, Jorge Luiz de. Avifauna, mastofauna e reptilia do Parque Estadual Massairo Okamura, Cuiabá, MT. Estudos biológicos, PUC/PR, Curitiba – PR, dez. 2008.
AZEVEDO, Aroldo de. Cuiabá: Estudo de Geografia Urbana. São Paulo: Anais da Associação dos Geógrafos Brasileiros, v. VII, tomo II, 1957.
BARROS, Rejane Cristina da Silva. A natureza dos empreendimentos imobiliários em Cuiabá – MT: o entorno do Parque Massairo Okamura. 2013. 155 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2013.
BRASIL. Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2002.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Unidades de Conservação. Brasília: 2019.
BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Acesso em: 25/08/2019
BRUN, Flávia Gizele König; LINK, Dionísio; BRUN, Eleandro José. O emprego da arborização na manutenção da biodiversidade de fauna em áreas urbanas. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, v. 2, n. 1, 2007.
CARVALO, Pompeo Figeiredo de. Repensando as áreas verdes urbanas. In: Território e Cidadania. Boletim do Laboratório do Planejamento Municipal. Unesp. Campus Rio Claro, ano II, Dezembro de 2003.
CUIABÁ. Prefeitura Municipal. Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano – IPDU. Diretoria de Pesquisa e Informação – DPI. V - Perfil Socioeconômico de Cuiabá. Cuiabá-MT, Central de texto, 2011.
FRAGA, Samanta Costa Silva; DIAS, Luiz Jorge Bezerra da Silva; ANDRADE, Thiago. Identificação das Áreas de Ocorrência do Psitacídeo Brotogeris Chiriri na Área Central da Ilha do Maranhão (MA) pelo método de avistamento. Revista Casa da Geografia, v. 21, n. 2, p. 1049-1059, set. 2019.
GIL, Antônio Carlos. Como classificar as pesquisas? São Paulo: Atlas, 2007.
GUIMARÃES, Maria. Há mais aves nos grandes centros urbanos hoje? Ciência & Cultura, São Paulo, v. 58, n. 2, abr./jun. 2006.
GURGEL, Helen C. et al. Unidades de conservação e o falso dilema entre conservação e desenvolvimento. Boletim regional, urbano e ambiental, IPEA, p. 109-119, 2009.
JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa Ambiental, São Paulo, n. 118, mar. 2003.
JACOBI, Pedro. Educação Ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, São Paulo- SP, maio de 2005.
KARMAN, Vânia. Proposta de interligação das glebas do Parque Estadual de Vassununga. Piracicaba, 2003.
LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. Tradução de Sandra Valentuza. São Paulo: Cortez, 2002.
LOBODA, Carlos R.; ANGELIS, B. Áreas Verdes Públicas Urbanas: Conceitos, usos e Funções. Revista do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, Guarapuava – PR, 2005.
MACHADO, Jackeline da Silva; SOUZA, Carlos Henrique Medeiros; ALMEIDA, Fabrício Moraes de. Educação Ambiental nas unidades de conservação em Manaus (Am): Um estudo de caso nos Parques Municipal do Mindú e Estadual Samaúma. Revista Científica Internacional, v. 1, n .04, 2013.
MARÇAL, Maria da Penha Vieira. Educação ambiental e representações sociais de meio ambiente: uma análise da prática pedagógica no ensino fundamental de Patos de Minas – MG. (2003-2004). Uberlândia, UFU, 2005.
MARTINS, Eledir; ROMANCINI, Sônia Regina. Natureza na cidade: um olhar sobre o Parque Mãe Bonifácia-Cuiabá-MT. In: X ENCONTRO DE GEÓGRAFOS DA AMÉRICA LATINA. Anais... Universidade de São Paulo, 2005.
MATO GROSSO. Secretaria Estadual do Meio Ambiente - SEMA. Plano de Manejo do Parque Estadual Massairo Okamura. Cuiabá: SEMA, 2012.
MEDINA, N. M. A formação de multiplicadores em educação ambiental. In: PEDRINI, Alexandre de Gusmão. (Org.). O Contrato Social da Ciência, unindo saberes na Educação Ambiental. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 47-70.
MOTA, Suetonio. Planejamento Urbano e preservação ambiental. Fortaleza: Ed. UFC, 1981.
NEIMAN, Zysman; RABINOVICI, Andrea; SOLA, Fernanda. A questão ambiental, a sustentabilidade e inter, pluri ou transdisciplinaridade. Sustentabilidade Ambiental, Caxias do Sul – RS: Educs, 2014. p. 24-47.
PÓVOAS, Lenine C. Sobrados e Casas Senhoriais de Cuiabá. São Paulo-SP: Ed. Resenha Tributária LTDA, 1980. 55 p.
PRIMAVESI, Odo. Mudanças climáticas: visão tropical integrada das causas, dos impactos e de possíveis soluções para ambientes rurais ou urbanos. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 2007. (Embrapa Pecuária Sudeste. Documentos, 70).
REZENDE, F. Alterações acústico comportamentais. In: MONTEIRO-FILH, E. L.; MONTEIRO, K. D. K. A. (Eds.). Biologia, Ecologia e Conservação do Boto-Cinza. São Paulo: Páginas & Letras Editora e Gráfica, 2008. p. 165-176.
ROMANCINI, Sônia Regina. Avenida Historiador Rubens de Mendonça: a redefinição da centralidade urbana em Cuiabá. Revista Mato-Grossense de Geografia, Cuiabá (UFMT), n. 05/06, p. 106-131, 2000/2001.
SANTOS, Milton. Espaço do cidadão. 3. ed. São Paulo: Nobel, 1997.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo, 1992.
SILVEIRA, Denise Tolfo; CÓRDOVA, Fernanda Peixoto. Unidade 2 – A pesquisa científica. São Paulo, 2009
SIQUEIRA, Elizabeth Madureira. Revivendo Mato Grosso. Cuiabá, SEDUC, 1997
SOUSA, Geneci Braz de; MOTA, José Aroudo. Valoração econômica de áreas de recreação: o caso do Parque Metropolitano de Pitaçu, Salvador, BA. Revista de Economia, Curitiba, v. 32, n.1 (ano 30), p. 37-55, jan./jun. 2006.
SOUZA, Luciane Lopes. Importância da dispersão de sementes por animais na Amazônia. Capes. WWF – Brasil 2002. (Canal Ciência).
TUAN, Y-Fu. Topofilia. São Paulo: Difel, 1980.
VALE, Caroline Almeida do. PREZOTO, Fábio; PEREIRA, Cirlene Sandy da Silva. Ação Antrópica e a Redução nos números de Avistamento dos Bugios. Multiverso, IFMG, v. 02, n. 02, 2017.
VALENTI, Mayla Willik et al. Educação ambiental em unidades de conservação: políticas públicas e a prática educativa. Educação Revolução, Belo Horizonte, v. 28, n. 01, mar. 2012.
VILANOVA, Silvia Regina Fernandes; MAITELLI, Gilda Tomasini. A importância da Conservação de Áreas Verdes remanescentes no Centro Político Administrativo de Cuiabá - MT. Uniciências, v. 13, 2009.
