CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DE KÖPPEN APLICADA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: ESTUDO DE CASO NO PARQUE ESTADUAL DO MENDANHA (PEM) E NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL GERICINÓ-MENDANHA (APAGM)

Autores

  • André Luiz da Silva Filho Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Wilson Messias dos Santos Junior Escola Nacional de Botânica Tropical, ENBT - JBRJ
  • Vivian Castilho da Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Jorge da Paixão Marques Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Geotecnologias, Áreas protegidas, Classificação Climática, Mendanha, Cobertura vegetal.

Resumo

O Parque Estadual do Mendanha (PEM) e a Área de Proteção Ambiental do Gericinó-Mendanha (APAGM) abrigam florestas remanescentes em avançado estágio de conservação. A classificação climática proposta neste trabalho teve como objetivo a delimitação espacial de áreas com características climáticas e biogeográficas semelhantes. A partir da classificação climática de Köppen e com o auxílio do Sistema de Informações Geográficas (SIG) foi possível apontar a predominância climática na região. A metodologia utilizada baseou-se no mapeamento com as principais características das classes climáticas, resultando na predominância dos seguintes tipos climáticos: Cfa - com verão quente, Cfb - com temperatura verão, Am - monções e Aw - com inverno seco.

 

Palavras-chave: Geotecnologias; Áreas protegidas; Classificação Climática; Mendanha; Cobertura vegetal.

 

 

Biografia do Autor

André Luiz da Silva Filho, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestrando em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Licenciado em Geografia pela UERJ. Atuou como Bolsista de Iniciação Científica (PIBIC) - CNPq pelo Laboratório de Geoprocessamento (LAGEPRO), atualmente denominado Laboratório de Modelagem Geográfica (LABMODEL) do Instituto de Geografia (Departamento de Geografia Física) vinculado a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, atuando com o uso de Geotecnologias na análise de vulnerabilidades ambientais em Unidades de Conservação. Possui como foco áreas de pesquisa em Geografia Física nas temáticas em Climatologia e Geoprocessamento.

Wilson Messias dos Santos Junior, Escola Nacional de Botânica Tropical, ENBT - JBRJ

Graduado em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e Mestre em Engenharia da Computação com ênfase em Geomática e Doutor em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Trabalhou durante três anos no Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ) atuando na área de Geotecnologias com ênfase ao monitoramento ambiental. Em 2013 trabalhou na Secretaria de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (SEDRAP-RJ), onde atuou projetos ligados ao desenvolvimento das Regiões de Governo do Estado do Rio de Janeiro aliando o conhecimento geográfico com as geotecnologias vigentes. Como consultor, trabalhou na elaboração do Plano de Manejo do Parque Municipal Montanhas de Teresópolis. No magistério estadual leciona no Programa de educação para Jovens e Adultos (NEJA), como professor de Geografia desde 2009. No meio acadêmico, lecionou como professor visitante da Universidade Castelo Branco (UCB) nos cursos de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental e Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde. No segundo semestre de 2013 até a primeira metade de 2014, trabalhou como Geógrafo no Serviço de Regularização Fundiária (SERF) do INEA-RJ. Atualmente é bolsista Qualitec do Programa Inovuerj, atuando no Laboratório de Geoprocessamento (LAGEPRO) do Instituto de Geografia da UERJ e Articulador Acadêmico de Geografia no Polo CEDERJ Campo Grande.

 

Vivian Castilho da Costa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora Adjunta do Departamento de Geografia Física do Instituto de Geografia (IGEOG) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Doutora em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordena o Laboratório de Geoprocessamento (LAGEPRO-UERJ). Sua área de concentração é em Geografia Física, com inserção nas seguintes temáticas: geoprocessamento, planejamento e manejo de áreas protegidas, risco ambiental, ecoturismo, educação ambiental e geoconservação. Desenvolve projetos de pesquisa com bolsa de "Prociência" da UERJ desde 2012 e orientações na graduação e no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) em Geografia (PPGEO-UERJ) na linha de pesquisa "Cultura e Natureza". Coordena a disciplina de Geoprocessamento do curso de ensino à distância da UERJ (CEDERJ) de licenciatura em Geografia e é editora da Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur) desde 2010.

Jorge da Paixão Marques Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduado em Geografia (bacharelado e licenciatura) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). mestre em Geografia pelo Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e atualmente doutorando em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) da Universidade Federal do Rio de Janeiro. No magistério, ao longo de 2013 até o ano de 2015, atuou no Sistema Elite de Ensino, como monitor e professor de dependência no ensino básico. Exerceu função de estagiário pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE), entre o final do segundo semestre de 2014 e meados de 2015, na Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais (CREN), na confecção de mapeamentos de uso e cobertura da terra para as Unidades Federativas do Maranhão, Rio de Janeiro e Tocantins. Quando bolsista de estágio interno complementar, no decorrer dos anos de 2015 e 2016, no Laboratório de Geoprocessamento da UERJ, (LAGEPRO), gerou informações para o banco de dados geográficos voltado a Unidades de Conservação do Estado do Rio de Janeiro. Como bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq, no período de 2016 a 2018, no LAGEPRO UERJ, realizou atividades de mapeamentos geoecológicos de fragilidade ambiental, comparando metodologias de inferência geográfica. Desenvolveu modelos digitais de elevação, através de interpolação para extrair índices geomorfométricos na análise geomorfológica e elaboração de mapeamentos geomorfológicos. Recentemente, desempenhou papel como bolsista de extensão no Sistema LABGIS, núcleo de Geotecnologias da UERJ, desenvolvendo aplicações em Python para ArcMap e QGIS, na transformação de referenciais geodésicos, entre o segundo semestre de 2018 e o início de 2019. Na sua formação tem experiência na área de Geociências com ênfase nos seguintes temas: Geomorfologia, Geomorfometria, Geoprocessamento, Modelagem Ambiental, Sensoriamento Remoto e Uso e Cobertura da Terra.

Referências

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Publicado

2021-10-01

Como Citar

Silva Filho, A. L. da, Santos Junior, W. M. dos, Costa, V. C. da, & Marques Filho, J. da P. (2021). CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA DE KÖPPEN APLICADA EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: ESTUDO DE CASO NO PARQUE ESTADUAL DO MENDANHA (PEM) E NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL GERICINÓ-MENDANHA (APAGM). HUMBOLDT, 1(3). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/humboldt/article/view/58446

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