URBANIZAÇÃO, CAPITALISMO E EMANCIPAÇÃO:
uma perspectiva marxista
DOI:
https://doi.org/10.12957/geouerj.2024.83106Palavras-chave:
urbanismo; ontologia; marxismoResumo
Neste artigo, a discussão sobre a urbanização e a propriedade urbana a partir de uma orientação marxista é abordada por meio do estudo das determinações gerais do ser social, a ontologia. A partir dessa perspectiva, se investiga o processo de afastamento entre o ser que habita o espaço, a produção do espaço e quem pensa o espaço no capitalismo. Por meio do desenvolvimento das sociedades, se questiona como as práticas e reprodução social separaram o habitante da autodeterminação do espaço. Para isso, se recorre aos textos filosóficos e à obra magna de Marx, O capital, assim como às interpretações de sua obra que argumentam em favor de um duplo nível de crítica no pensamento do autor, que abarca tanto teorias como as práticas sociais reproduzidas ou endossadas por essas teorias. Este artigo pretende contribuir para o debate sobre a propriedade urbana, em linha com as perspectivas de Lefebvre e Lukács, sustentando uma posição científica crítica do urbanismo convencional que a reconhece como cerceadora das liberdades humanas. Por outro lado, vislumbra alternativas postas pelo marxismo para repensar um habitar que seja emancipatório.
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