A CIDADE, UM GRANDE CORPO DOENTE
DOI:
https://doi.org/10.12957/geouerj.2024.80487Resumen
O Covid-19 lembra-nos que a saúde dos humanos é amarrada àquela da Terra, que a saúde de todos os seres vivos depende da habitabilidade do seu habitat. O que não escapou à Hippocrates, que recomendava levar adequadamente em consideração a qualidade da água, da comida e dos ventos… A morfologia física das primeiras cidades visava ventilar as ruas e garantir a todos os habitantes condições saudáveis, com habitações abertas, ensolaradas e bem cuidadas. A promiscuidade, a procura de uma especulação suculenta, as contaminações de qualquer natureza, tornaram inúmeras moradias insalubres. Numerosas epidemias devastaram cidades inteiras: a peste, o cólera, a tuberculose, sem esquecer a sífilis e o alcoolismo que se espalharam por todos os lugares, provocando verdadeiras hecatombes. A arquitetura e o urbanismo pouco se preocuparam com as doenças e a medicina ignorava que uma boa saúde exigia uma arquitetura específica e um modo de vida citadino exigente. A descoberta de novos medicamentos, inclusive os antibióticos, foi um paliativo a um modo de vida medíocre. Ora, o ser vivo só pode viver em determinado meio se este o permite, daí o interesse de tornar este último habitável, de preservá-lo de prejuízos e de cuidá-lo. Este artigo relata, em linhas gerais, as relações que se estabelecem e se desfazem no percurso dos séculos entre cidade, arquitetura e saúde.
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