A SILVICULTURA NO MUNICÍPIO DE ROSÁRIO DO SUL: UM ESTUDO DE CASO NO BIOMA PAMPA SUL-RIOGRANDENSE
DOI:
https://doi.org/10.12957/geouerj.2020.38045Palabras clave:
Neoliberalismo, Plantio, Desenvolvimento Econômico, Uso da Terra, Quebra-ventosResumen
O avanço da silvicultura no bioma Pampa desenvolveu-se como uma estratégia política de estado neoliberalista, camuflada em uma proposta de desenvolvimento econômico da região da Campanha Gaúcha. Este artigo tem como objetivo apresentar um panorama sobre as atividades silviculturais no município de Rosário do Sul, localizado no sudoeste do Rio Grande do Sul. Para isso, elaborou-se uma caracterização da silvicultura a partir do auxílio de mapas temáticos. A construção dos mapas de uso da terra e as suas respectivas análises ocorreram a partir da utilização de imagens do satélite LANDSAT 5 TM para o ano de 1996 e LANDSAT 8 OLI para 2016. O processo de classificação das imagens realizou-se por meio da utilização do software ENVI® 4.8, onde foram coletadas amostras referentes aos corpos d’água, vegetação arbóreo-arbustiva, bancos de areia, campos, lavouras, silvicultura e urbano. Durante os trabalhos de campo observou-se que as áreas onde ocorre o cultivo das espécies exóticas, são utilizadas predominantemente para fins comerciais como a fabricação de celulose, sendo poucos os casos em que são utilizados como “quebra-ventos” e para a proteção do gado das pequenas propriedades. Com base no cenário apresentado, pode-se concluir que diferentemente dos municípios da porção oeste do Rio Grande do Sul, em Rosário do Sul o plantio de eucaliptos ocorreu em áreas onde o uso já era destinado para a agricultura, não havendo a necessidade da apropriação de novas áreas com cobertura vegetal nativa, mantendo assim, os campos utilizados para a pecuária que é uma prática tradicional na área de estudo.
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