DESCORTINANDO O INVISÍVEL E AMPLIANDO O OLHAR SOBRE A INDÚSTRIA
DOI:
https://doi.org/10.12957/geouerj.2024.87277Palavras-chave:
indústria; serviços; intangível; desindustrialização; hiper industrialização.Resumo
Ao longo do tempo a natureza da indústria se complexificou e a clássica divisão da economia em 3 setores: primário, relativo à extração e à agricultura; secundário, dizendo respeito à indústria e, o terciário, ao comércio e serviços parece encontrar limites. O entendimento de fábrica e o de indústria parece não se sustentar mais face às transformações recentes que nos conduzem a reinterpretar a indústria como objetivo de esclarecer fatos e processos que emergem e que parecem ocultados. Estaríamos diante de uma sociedade pós industrial? Essa questão nos parece com pouco sentido, uma vez que quando dizemos pós alguma coisa não estamos qualificando a coisa, apenas estamos dizendo que vem a posteriori dela. Essa forma de dizer denomina algo sem, de fato, nominá-lo. Questionamos a ideia de desindustrialização, não porque ela revela queda na atividade industrial, que pelos parâmetros hegemônicos é um fato, mas porque não percebe as novas formas industriais de se produzir. Nosso ponto de vista é o de que vivemos o advento de uma nova forma de sociedade industrial e que o fazer industrial transcende à transformação da matéria-prima em bens, o que torna opaca a fronteira entre indústria e serviços. Compartilhamos da posição de Veltz (2017) que afirma que estamos vivendo numa sociedade hiper industrial.
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