A MUNICIPALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES (APP’S) DE CURSOS D’ÁGUA

Um avanço ou retrocesso para futuros urbanos resilientes?

Autores

  • Karla Christina Batista de França Pesquisadora de Pós-Doutorado - Centro de Estudos em Administração Pública e Governo- CEAPG da Fundação Getúlio Vargas - FGV https://orcid.org/0000-0002-2821-3783

DOI:

https://doi.org/10.12957/geouerj.2025.77472

Palavras-chave:

gestão urbana-ambiental, APP’s, resiliência urbana.

Resumo

Este artigo visa analisar os efeitos da aprovação da Lei Federal 14.28 de 2021, que alterou a Lei 12.651 de 2012 e a Lei 6.766 de 1979. A referida lei institui um novo regime jurídico que confere aos entes municipais a prerrogativa de estabelecer novas metragens para a delimitação das faixas marginais dos cursos d’água natural, bem como das faixas não edificáveis em Áreas de Preservação Permanente (APPs) em contextos urbanos consolidados. A metodologia adotada inclui uma revisão da literatura sobre gestão urbana e ambiental, análise das decisões do Superior Tribunal de Justiça relacionadas ao tema e a ação direta de inconstitucionalidade 7146, que busca a anulação da Lei Federal 14.285 de 2021. Além disso, foram mapeadas iniciativas de municípios de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul que implementaram atos administrativos e leis visando à aplicação do novo instituto. O artigo pretende contribuir para o aprimoramento das políticas públicas integradas para APPs urbanas, focando na redução do risco de desastres e nas mudanças climáticas.

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Biografia do Autor

Karla Christina Batista de França, Pesquisadora de Pós-Doutorado - Centro de Estudos em Administração Pública e Governo- CEAPG da Fundação Getúlio Vargas - FGV

Geógrafa, Mestre e Doutora em Geografia pela Universidade de Brasília. Pesquisadora de Pós-Doutorado no CEAPG da FGV. Especialista em Direito Urbanístico e ambiental pela PUC-MG. Conselheira do Poder Público Municipal no Conselho Nacional das Cidades 2015-2017. Analista em Planejamento Urbano e Habitação na CNM. Autora de artigos e livros sobre a política habitacional em regiões metropolitanas. Experiência em realizar análises de projetos de lei  e emendas em projetos  sobre a política urbana  no Congresso Nacional. Experiência de docência  no ensino superior nível graduação, especialização e mestrado na área de Geografia e Gestão Judiciária.

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Publicado

2025-05-09

Como Citar

FRANÇA, Karla Christina Batista de. A MUNICIPALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES (APP’S) DE CURSOS D’ÁGUA: Um avanço ou retrocesso para futuros urbanos resilientes?. Geo UERJ, Rio de Janeiro, v. 47, 2025. DOI: 10.12957/geouerj.2025.77472. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/geouerj/article/view/77472. Acesso em: 10 maio. 2025.