GEOGRAFIAS AFECTUOSAS E O ENFRENTAMENTO À DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE
DOI:
https://doi.org/10.12957/geouerj.2023.77257Palavras-chave:
Território. Des-re-territorialização. Políticas Públicas Educacionais. Distorção idade-série. Afectos.Resumo
Este artigo é um recorte da pesquisa de doutorado, em andamento no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O estudo cartografado é fruto da multiplicidade de encontros, de afecções e se propõe a examinar o fenômeno da distorção idade-série no Brasil, em especial, o contexto do município de Capivari do Sul/RS. Essa escrita corresponde a parte teórica, caracterizando-se por ser bibliográfica. Escolhemos o território como categoria geográfica e os conceitos de travessias e des-re-territorialização para realizar as análises e discussões que surgem da investigação. No entanto, a pesquisa se conecta a outros campos de conhecimento, como a Educação, a Filosofia e a Ecologia. Embora a investigação faça parte de um contexto amplo de estudo e diversas questões relevantes dela emergem, neste texto optamos por discutir a potencialidade de criação de políticas públicas educacionais, em microescalas, junto ao projeto Trajetórias Criativas e, com isso, estando à margem de sistemas de ensino que (re)produzem a distorção idade-série. Refletimos, também, sobre o fazer com para (re)agir à lógica neoliberal que se infiltra nos territórios escolares. Assim, entre flertes e escapes, não se banaliza essa perspectiva perversa que ronda a educação, mas joga-se com ela para freá-la, já que não é possível pará-la por completo, como se fosse possível estar dentro e fora da racionalidade neoliberal, em um enigma paradoxal.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Lilian Barcella Agliardi, Ligia Beatriz Goulart

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados na Revista Geo UERJ pertencem aos seus respectivos autores, com os direitos de primeira publicação cedidos à Revista. Toda vez que um artigo for citado, replicado em repositórios institucionais e/ou páginas pessoais ou profissionais, deve-se apresentar um link para o artigo disponível no site da Geo UERJ.
Os trabalhos publicados estão simultaneamente licenciados com uma Licença Commons BY-NC-SA 4.0.