O PROJETO HEGEMÔNICO E OS PROJETOS ALTERNATIVOS DE DESENVOLVIMENTO NO AMAPÁ
DOI:
https://doi.org/10.12957/geouerj.2022.64996Palavras-chave:
Economia. Fronteira capitalista. Povos tradicionais. Resistência.Resumo
O estado do Amapá se apresenta como fronteira para o desenvolvimento do capitalismo. A implantação de infraestrutura pelo Estado permitiu o desenvolvimento da mineração, do agronegócio, da indústria madeireira e da indústria pesqueira. Estas atividades são apontadas pelo Estado como fundamentais para o desenvolvimento econômico do Amapá, mas se apresentam extremamente ligadas à acumulação do grande capital, por isto sua classificação como hegemônica. Portanto, o objetivo deste artigo é apresentar os limites do modelo de desenvolvimento hegemônico e as alternativas e resistência dos povos tradicionais no Amapá. Para tanto, foram identificadas as problemáticas envolvendo o projeto de desenvolvimento hegemônico e as iniciativas dos povos tradicionais de resistência e perpetuação de seu modo de vida. Como resultado, foi possível identificar que o projeto hegemônico apresenta em si muitas contradições e limitações impostas pelas condições geográficas e socioeconômicas do Amapá. Por outro lado há muitas iniciativas dos povos tradicionais que se apresentam como alternativa ao projeto hegemônico para o desenvolvimento econômico do Amapá. Conclui-se que é possível estabelecer um modelo de desenvolvimento econômico para o Amapá socialmente justo e ambientalmente mais apropriado à dinâmica socioespacial do estado, mas isto enseja a mudança no paradigma de desenvolvimento econômico adotado pelo Estado.Downloads
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Publicado
2022-07-19
Como Citar
DO CARMO, Eduardo Margarit Alfena. O PROJETO HEGEMÔNICO E OS PROJETOS ALTERNATIVOS DE DESENVOLVIMENTO NO AMAPÁ. Geo UERJ, Rio de Janeiro, n. 40, p. e64996, 2022. DOI: 10.12957/geouerj.2022.64996. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/geouerj/article/view/64996. Acesso em: 22 maio. 2025.
Edição
Seção
Dossiê
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