DE METRÓPOLIS A MIDGAR: UM ESTUDO SOBRE PAISAGEM E INTERTEXTUALIDADE EM FINAL FANTASY VII E FINAL FANTASY VII REMAKE
DOI:
https://doi.org/10.12957/espaoecultura.2022.88864Palavras-chave:
Paisagem, Intertextualidade, Final Fantasy, Blade Runner, MetrópolisResumo
Para James Duncan, quando interpretamos as paisagens enquanto textos, estamos admitindo a sua intertextualidade, onde esses textos são influenciados por textos anteriores. Para além das paisagens da cidade de Cândia, a ótica de Duncan nos auxilia a compreender as paisagens das cidades nos videogames. O presente artigo mobiliza as contribuições de Duncan sobre paisagem e intertextualidade a fim de construir uma ponte analítica entre os Game Studies e a leitura das paisagens enquanto textos. Para isso, o trabalho utiliza a metodologia de Maria Helena da Costa para analisar brevemente os filmes Blade Runner – O Caçador de Androides (Ridley Scott, 1982) e Metrópolis (Fritz Lang, 1927), adaptando sua metodologia para realizar uma análise conjunta dos jogos eletrônicos Final Fantasy VII (Square, 1997) e Final Fantasy VII Remake (Square Enix, 2020), com o objetivo de realizar uma investigação das intertextualidades presentes nos dois jogos a partir dos dois filmes e como elas atuam em suas significações. Conclui-se que os discursos de ambos os jogos tomam inspiração da cidade de Nova Iorque, assim como ambos os filmes, estabelecendo uma proximidade entre suas paisagens textuais mediante o papel de suas significações na construção do realismo social em suas congruências com as realidades de seus jogadores.
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