Os sujeitos Intersexo podem (se) pensar?

As invasões da injustiça epistêmica sobre o processo de subjetivação política das pessoas intersexuadas

Autores

  • Maria Helena Silva Soares Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-5421-2151
  • Amiel Vieira Bioética, Ética Aplicada e saúde coletiva pela UFRJ
  • Janik Bastien-Charlebois UQAM

DOI:

https://doi.org/10.12957/emconstrucao.2023.80698

Resumo

A existência de pessoas das quais os corpos ao nascer desafiam as fronteiras médicas circunscritas entre “homens” e “mulheres” permanecem amplamente ignoradas no seio de nossa sociedade. Ela se reduz principalmente aos mitos e aos imaginários desenvolvidos em torno da figura do hermafrodita ou do terceiro sexo, nutrido pela pluma de escritores ou de projetos artísticos diversos. A vaga lembrança da narrativa de Herculine Barbin 4 e de personagens que eram exibidos como “monstros”, que desapareceram progressivamente no início dos anos 1950, apenas desapareceram ali, de maneira insuficiente para abalar as convicções segundo as quais os corpos são claramente vistos como “bicategorizados por sexo” – a expressão é de Kraus (2000).

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Publicado

2024-01-29

Como Citar

Soares, M. H. S., Vieira, A., & Bastien-Charlebois, J. (2024). Os sujeitos Intersexo podem (se) pensar? : As invasões da injustiça epistêmica sobre o processo de subjetivação política das pessoas intersexuadas. Em Construção: Arquivos De Epistemologia histórica E Estudos De Ciência, 7(1 e 2). https://doi.org/10.12957/emconstrucao.2023.80698

Edição

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