Colonialidade e a branquitude: apontamentos para quebra dos pactos de silêncio na saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/emconstrucao.2021.55233

Resumo

Este ensaio parte dos mitos fundantes da colonialidade para aprofundar o entendimento a repeito de um deles: a produção do “outro” racializado, pelo branco-europeu na modernidade, e sua autodeclaração como referência (fictícia) de humanidade. A partir desta constatação destacamos como tal invenção se sustenta por meio de processos de naturalização de sí, e para isso evocamos o conceito e práticas da branquitude, como ferramenta que se reatualiza para a manutenção das estruturas de poder (materias e subjetivas) do racismo. Apontamos, por fim, a necessidade de estratégias de quebra dos pactos de silêncio da branqutiude, e como essa estrutura projeta desigualdades nos campos da formação de profissionais de saúde, na construção de políticas de saúde e nas práticas de saúde.

Biografia do Autor

Thamires Monteiro de Medeiros, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)/Laboratório de estudos ladinoamefricanos Lélia Gonzalez - LELIA.

Mestra e Doutoranda em Saúde Coletiva, enfermeira especialista em Saúde da Família. 

Mariana Xavier da Silva, Laboratório de estudos ladinoamefricanos Lélia Gonzalez - LELIA

Assistente Social, mestra em Saúde Coletiva. 

Roberta Dorneles Ferreira da Costa Silva, Laboratório de estudos ladinoamefricanos Lélia Gonzalez - LELIA.

Farmacêutica, doutora em Saúde Coletiva.

Downloads

Publicado

2021-09-13

Como Citar

Medeiros, T. M. de, Silva, M. X. da, & Silva, R. D. F. da C. (2021). Colonialidade e a branquitude: apontamentos para quebra dos pactos de silêncio na saúde. Em Construção: Arquivos De Epistemologia histórica E Estudos De Ciência, (9). https://doi.org/10.12957/emconstrucao.2021.55233