Colonialidade e a branquitude: apontamentos para quebra dos pactos de silêncio na saúde
DOI:
https://doi.org/10.12957/emconstrucao.2021.55233Resumo
Este ensaio parte dos mitos fundantes da colonialidade para aprofundar o entendimento a repeito de um deles: a produção do “outro” racializado, pelo branco-europeu na modernidade, e sua autodeclaração como referência (fictícia) de humanidade. A partir desta constatação destacamos como tal invenção se sustenta por meio de processos de naturalização de sí, e para isso evocamos o conceito e práticas da branquitude, como ferramenta que se reatualiza para a manutenção das estruturas de poder (materias e subjetivas) do racismo. Apontamos, por fim, a necessidade de estratégias de quebra dos pactos de silêncio da branqutiude, e como essa estrutura projeta desigualdades nos campos da formação de profissionais de saúde, na construção de políticas de saúde e nas práticas de saúde.Downloads
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