Penélope e o uso da métis. O subterfúgio da rainha micênica

Autor/innen

  • Cely Evangelista PUC-Rio

DOI:

https://doi.org/10.12957/ellinikovlemma.2020.61118

Abstract

As mulheres na Grécia antiga utilizavam as atividades exclusivamente do universo feminino para subverter a imposição masculina. Neste contexto, a rainha micênica Penélope de Homero utilizou-se de seus afazeres e de sua métis para subverter algumas convenções vigentes, como a de contrair um novo matrimônio. No poema Odisseia, Penélope se destaca como um dos personagens principais por estar em meio a uma crise. Enquanto seu marido Odisseu não retorna da Guerra de Tróia, e se  defronta com inúmeras aventuras em seu caminho de volta, ela precisa escolher um dos 108 pretendentes instalados em seu palácio, em Ítaca, para esposá-la. Apesar de subverter às convenções de sua época, a rainha micênica assume um caráter heroico na epopeia,  por manter-se fiel e proteger a honra de seu marido e de seu oikós.

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Autor/innen-Biografie

Cely Evangelista, PUC-Rio

Graduada em História pela Universidade Estácio de Sá. Especialização  em História do Brasil Contemporâneo pela Universidade Estácio de Sá e em História Antiga e Medieval pela UERJ. Pós-Graduanda em História da Arte e Arquitetura pela PUC-RIO.

Veröffentlicht

2021-01-15

Zitationsvorschlag

EVANGELISTA, Cely. Penélope e o uso da métis. O subterfúgio da rainha micênica. Το Eλληνικό βλέμμα, Rio de Janeiro, n. 8, 2021. DOI: 10.12957/ellinikovlemma.2020.61118. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/ellinikovlemma/article/view/61118. Acesso em: 7 juli. 2025.

Ausgabe

Rubrik

Estudos de Literatura, Arte e Cultura