OS SENTIDOS DA VIAGEM EM DOIS TEXTOS DE ALEXANDRA DAVID-NÉEL
DOI:
https://doi.org/10.12957/ecoling.2015.33151Palavras-chave:
Relatos de viagem, Exotismo, Oriente, Budismo, Índia, TibetResumo
Nosso artigo tem por objetivo analisar os sentidos da viagem em dois textos
da autora francesa Alexandra David-Néel (1868-1969), Mystiques et magiciens
du Tibet (1980) e Voyage d’une Parisienne à Lhassa (1964), e suas relações com
as biografias escritas por Jean Chalon (1984) e Joëlle Désiré-Marchand (2012),
bem como com ensaios sobre a narrativa de viagem. Na introdução, faremos
um breve relato da vida movimentada da orientalista francesa. Em seguida,
discorreremos sobre o relato de viagem como gênero literário apoiando-nos
em diversos autores que se debruçaram sobre o assunto. Na terceira parte
de nosso artigo, analisaremos os dois textos que nos ocupam, privilegiando
alguns aspectos que evidenciam os sentidos da viagem dessa exploradora cuja
divisa era «ou viajar, ou mofar» [ou partir, ou pourrir] (CHALON: 1993, p. 367) e que era denominada «a mulher das solas de vento» [la femme aux semelles de vent]. Depois de ter chegado a Lhassa, em 1924, que na época era um território dominado pelos ingleses, Alexandra David-Néel tornou-se uma celebridade nos meios literários com a publicação do livro que relata essa proeza.
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