A AUTOFICÇÃO FANTÁSTICA AUTOPORTRAIT EN VERT DE MARIE NDIAYE OU O “EU” QUE VACILA COMO UM RIO TURVO
DOI:
https://doi.org/10.12957/ecoling.2015.33142Palavras-chave:
Marie NDiaye, fantástico, autoficção, subjetividade, escritas de si, psicanáliseResumo
O presente artigo se inscreve no contexto da reflexão sobre o papel da literatura
na constituição de subjetividades na contemporaneidade pós-moderna. A fim
de problematizar oposições intransponíveis entre “escritas de si” e narrativas
ficcionais, verossímil e inverossímil, real e fictício, buscarei pensar as estratégias
narrativas empregadas por Marie NDiaye, no “autorretrato fantástico” Autoportrait
en vert, para se inscrever literariamente enquanto singularidade. Trata-se de
mostrar como a construção ou a desintegração da realidade operando em diversos
sentidos – que vão do anuviamento interior (presente fantástico) à encenação
e (re)apropriação do “eu” pela escrita (presente na narrativa autoficcional) –
afetariam a busca identitária e a expressão da alteridade da autora-narradora,
sinalizando para uma impossibilidade de realização plena no mundo real.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).