Racismo e invisibilidade negra: o legado da emancipação da escravidão no Ceará.

Autores/as

Resumen

Pretendemos nesse artigo fazer algumas reflexões sobre as relações raciais na sociedade cearense e também sobre a construção do mito de que não existem negros no Ceará, essa afirmação de negação foi forjada a partir do decreto que aboliu a escravidão na província do Ceará em 25 de março de 1884. A partir desse discurso racial, a população negra no Ceará foi discriminada e tentaram apagar seus registros e participação na História do Ceará. Estudos apontam que o racismo após a emancipação da escravidão na província cearense foi embasado pelo discurso acadêmico que serviu para legitimar essas teses reducionistas sobre a população afro-brasileira, portanto, foi também um racismo epistemológico.

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Biografía del autor/a

Lusirene Celestino França, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possuo graduação em Bacharelado em HISTÓRIA pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008) e Licenciatura em História pela UNIFRAN (2017) e Mestrado em História pela Universidade Federal de São João Del-Rei (2010). Tem experiência na área de História, com ênfase em História, atuando principalmente nos seguintes temas: imprensa, abolição, Ceará, repercussão e abolição no Ceará. Atualmente curso Doutorado em História Comparada no PPGHC - UFRJ (2022) 

Publicado

2024-04-19

Cómo citar

FRANÇA, Lusirene Celestino. Racismo e invisibilidade negra: o legado da emancipação da escravidão no Ceará. Dia-Logos: Revista Discente da Pós-Graduação em História, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, 2024. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/dia-logos/article/view/77067. Acesso em: 2 may. 2025.

Número

Sección

Artigos Livres