Entre a realidade e o ficcional
reflexões sobre a peça Quem não perdoa de Júlia Lopes de Almeida
Abstract
O real e o ficcional foram vistos por muito tempo como polos opostos. Porém, uma análise acerca das características de cada uma das áreas nos mostra que elas possuem mais elementos em comum do que se possa, à princípio, imaginar. Neste sentido, este artigo tem como intenção refletir sobre as interseções existentes entre os discursos sobre o “real” e a escrita ficcional. A partir destas discussões preliminares, a intenção é analisar uma produção literária específica: a peça teatral Quem não perdôa da escritora brasileira, Júlia Lopes de Almeida. Esta obra, produzida e encenada nos palcos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro em 1912, apresenta, por meio de seu enredo e de seus personagens um problema recorrente na sociedade da época: a violência e os crimes passionais. A intenção é perceber como a autora apresenta narrativamente esta situação e como as representações criadas na peça ora se relacionam com a realidade, ora a extrapolam. Para que estas discussões sejam possíveis, será utilizada uma bibliografia de suporte, que conta com autores pertinentes a este estudo, tais como Rancière (2005), Saer (2009), Amed (2010), Fanini (2016), Faria (2012), dentre outros.
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