O que faz este bandido boçal entre a sociedade de controle e a crise de ação?

Auteurs-es

  • Marcelo Carvalho

DOI :

https://doi.org/10.12957/contemporanea.2009.315

Mots-clés :

Cultura urbana, Sociedades de Controle, Imagem-Movimento, Imagem-Tempo, O Bandido da Luz Vermelha

Résumé

Para o filósofo Gilles Deleuze, as sociedades de controle vieram substituir as antigas sociedades de disciplina estudadas por Michel Foucault. Concomitantemente, ainda segundo Deleuze, o cinema passava por uma mutação própria, da imagem-movimento para a imagem-tempo. Entre os dois regimes de imagens, desenvolveu-se um cinema de transição que atestava tanto o desmonte da imagem sensório-motora (imagem-movimento), quanto a constituição da imagem-tempo (com as imagens óticas e sonoras puras). Nossa hipótese é que as duas mutações (da sociedade pós-industrial e do cinema) têm pontos de contato e tentaremos demonstrá-los por intermédio do filme O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla, filme que apresenta características da transição entre os dois regimes de imagens.

Biographie de l'auteur-e

Marcelo Carvalho

Bolsista do CNPq. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da ECO-UFRJ. Especialista em Arte e Filosofia pela PUC-Rio. Especialista em Comunicação para o Terceiro Setor pela Ucam.

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Publié-e

2010-02-25

Numéro

Rubrique

Pós-graduação