“Modestia à parte, meus senhores, eu sou da Vila!”: a cidade fragmentada de Noel Rosa
DOI:
https://doi.org/10.12957/contemporanea.2012.4209Resumo
Um fenômeno que chama a atenção de quem pesquisa a música brasileira da virada dos anos 1920 e da década seguinte é o dos direcionamentos opostos tomados pela música popular. A começar pelo fato de que o prorjeto musical modernista, articulado basicamente por Mário de Andrade, mantém a tradicional classificação hierarquizante entre erudito e popular, a despeito de toda uma valorização do “populário”. É significativa a posição de Mário de Andrade: se por um lado nao vislumbra a possibilidade de se fazer uma música “nacional” sem o concurso do “populário”, por outro continua tendo por meta a criação de composições mais elaboradas, no âmbito da experiência erudita. Quanto a esta questão, ele é taxativo: “(...) é com a observação inteligente do populario e aproveitamento dele que a música artistica se desenvolverá”(Andrade, M., 1962:64).Downloads
Publicado
2012-11-01
Edição
Seção
Dossiê Música, Mídia e Espaço Urbano
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