Fernanda Gomes: eloquência do silêncio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/concinnitas.2024.72336

Resumo

Nosso intento nesta reflexão será demonstrar com a obra de Fernanda Gomes, amplamente perpassada pelas pequenas perceções e pela atenção exaustiva, formula uma estratégia de recepção singular – distinta da fugacidade da atenção hodierna e da intensiva discursividade do campo contemporâneo das artes. A hipótese de uma recepção singular é amparada pela constante recusa em atribuir nomes à obras e exposição (corriqueiramente intituladas com seu próprio nome, mais por insuficiência que por intenção), a insistência em destituir o poder das interferências discursivas curatoriais, sem que com isso suplemente o campo semântico do trabalho com sua própria subjetividade e vida. 

Biografia do Autor

Matheus Filipe Alves Madeira Drumond, PUC-Rio

Doutor em História pelo Programa de Pós Graduação em História Social da Cultura da PUC-Rio (linha de História da Arte). Mestre em Artes Visuais (2015-2017), com ênfase em História e Crítica da Arte, pelo PPGAV- EBA-UFRJ. Bacharel pela Escola de Belas Artes - UFMG (2011-2014). Tem experiência em teoria e historiografia da arte. Foi professor substituto junto ao Departamento de História e Teoria da Arte da UFRJ (2017-2019) e junto ao Departamento de Teoria e História da Arte da UERJ (2019-2022).

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Publicado

2024-12-17

Como Citar

Drumond, M. F. A. M. (2024). Fernanda Gomes: eloquência do silêncio. Revista Concinnitas, 25(48). https://doi.org/10.12957/concinnitas.2024.72336