Fragante mostra de arte: de arte incômoda à cura simbólica

Autores

  • Carolina Cerqueira Correa Universidade Federal de Juiz de Fora https://orcid.org/0000-0003-1562-840X
  • Malandro Vermelho Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Matheus Santana Cardoso Gouvêa Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Lorraine Pinheiro Mendes Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.12957/concinnitas.2020.53760

Resumo

FRAGRANTE Mostra de Arte, realizada na cidade de Juiz de Fora, apresentou obras de negrxs artistas. Neste artigo buscamos analisar a exposição articulando três características específicas: a repetição, o conceito de “micro e macrobiografias” e a multiplicidade; propomos uma discussão sobre a produção africanabrasileira relacionada com um processo conjunto de cura simbólica.

Biografia do Autor

Carolina Cerqueira Correa, Universidade Federal de Juiz de Fora

Artista visual e pesquisadora. Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Artes, Cultura e Linguagens da Universidade Federal de Juiz de Fora. Desenvolve pesquisa poética sobre identidade, relações raciais e pertencimento. Apresentou seu trabalho com a exposição individual Dessemelhança Construída na Galeria Guaçuí (IAD-UFJF) em 2015, e no Sesc Três Rios (RJ), em 2019. Integrando também coletivas de jovens artistas, como a I Bienal Black Brazil Art (Porto Alegre) Arte Londrina 4 (Paraná), AFRORESISTÊNCIAS (Rio de Janeiro), e Preto ao Cubo (Juiz de Fora). Ganhadora do IV Prêmio Funalfa de FotografiaJF FOTO15. Vem apresentando sua pesquisa em instituições brasileiras e estrangeiras (África do Sul, Argentina, México e Nigéria). Mestre em Belas Artes pela University of the Witwatersrand, África do Sul, em 2018. Graduada em Artes Visuais e Artes e Design pela Universidade Federal de Juiz de Fora, onde também ganhou bolsa para realizar intercâmbio na Tomsk State Pedagogical University, ТГПУ, Rússia, entre 2012 e 2013.

Malandro Vermelho, Universidade Federal de Juiz de Fora

Artivista, Pesquisador e Educador. Mestrando em Artes, Cultura e Linguagens - PPGACL/UFJF. Especialista em Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos pela ENSP/FIOCRUZ . Possui graduação em Licenciatura em Artes pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2013) e graduação em Artes pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2013). . Atuou como Diretor Artístico do Bloco Tome Conta de Mim (2016/2017). Atua atualmente como Coordenador Estadual da ABRAFH - Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Arte Contempôranea, atuando principalmente nos seguintes temas: instalação,performance, escrita, subjetividade, gênero, sexualidade, teoria queer, dispositivos, sagrado, luz vermelha, instauração e profanação.

Matheus Santana Cardoso Gouvêa, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

É Artista/Pesquisador; Mestre em artes cênicas pela Unirio na linha de Poéticas da cena e do texto teatral (2019); graduou-se em Teatro pela Universidade Federal de São João Del-Rei (2015); participou de diversos grupos de pesquisa e extensão no âmbito da graduação; foi bolsista de Iniciação Científica pela Fapemig; monitorou unidades curriculares; foi bolsista de iniciação à docência PIBID-Teatro e; atualmente se dedica ao estudo das ritualidades e teatralidades indígenas do Brasil com ênfase nos procedimentos e manifestações próprios dos xamanismos ameríndios e a figura do xamã.

Lorraine Pinheiro Mendes, Universidade Federal de Juiz de Fora

Possui graduação em Bacherelado interdiciplinar em Artes e Design pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2012). Mestre em História pelo Programa de Pós Graduação em História da UFJF com ênfase em História da Arte (2015). Atualmente doutoranda do Programa de Pós Graduação em Artes, Cultura e Linguagens do IAD-UFJF, onde desenvolve pesquisa relacionada à História da Arte brasileira e questões raciais.

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Publicado

2020-10-08

Como Citar

Correa, C. C., Vermelho, M., Gouvêa, M. S. C., & Mendes, L. P. (2020). Fragante mostra de arte: de arte incômoda à cura simbólica. Revista Concinnitas, 21(38), 122–137. https://doi.org/10.12957/concinnitas.2020.53760