Mercado de arte e divisão social do trabalho no século 19: o caso de Vincent van Gogh

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/concinnitas.2020.50323

Resumo

Este artigo trata de algumas características do mercado de arte do século 19, tais como a promoção da personalidade artística e a ausência de uma colocação bem definida para os artistas na divisão social do trabalho. A partir da carreira e da obra do pintor holandês Vincent van Gogh e das conferências de sobre Economia Política da Arte de John Ruskin, será mostrado que a negação do caráter comercial do mercado de arte e o status do artista na sociedade capitalista são elementos fundamentais para o fortalecimento do próprio mercado.

Biografia do Autor

Felipe Sevilhano Martinez, Unicamp e Museu de Arte de São Paulo (MASP)

Felipe Martinez é doutor em história da arte e economista pela Unicamp. Foi pesquisador do MASP, onde atua como professor coordenador do curso de Histórias da Arte: a arte do século 19. Além deste museu, também atua como professor no MAM-SP e a Casa do Saber. É professor convidado do curso de Museologia e Formação Cultural da PUC de São Paulo e colabora com a revista Select. Foi pesquisador associado do Nederlands Instituut voor Kunstgeschiedenis e pesquisador visitante do Museu Van Gogh, ambos na Holanda.

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

Martinez, F. S. (2020). Mercado de arte e divisão social do trabalho no século 19: o caso de Vincent van Gogh. Revista Concinnitas, 21(39), 67–82. https://doi.org/10.12957/concinnitas.2020.50323