Como cresce a Região Metropolitana do Rio de Janeiro? Uma comparação entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010
DOI:
https://doi.org/10.12957/cdf.2013.9087Abstract
<doi>10.12957/cdf.2013.9087
Este artigo discute o crescimento populacional recente e seus impactos na organização espacial de grandes cidades brasileiras, em particular da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, considerando duas dicotomias presentes no discurso acadêmico em estudos urbanos no Brasil, as dicotomias “asfalto – favela” e “centro – periferia”. Na literatura de antropologia urbana essas dicotomias fazem parte de estudos que utilizam a metáfora “cidade partida” como expediente interpretativo. Neste trabalho propomos uma metodologia que sistematiza a produção de alguns indicadores que lançam luz a certas regularidades observadas na escala da região metropolitana como um todo. A produção desse tipo de indicadores é uma forma de medir alterações registradas pelo Censo Demográfico do IBGE nos anos 2000 e 2010 na morfologia urbana de grandes cidades brasileiras. A metodologia utiliza conceitos bastante gerais e consagrados na teoria econômica aplicada a questões urbanas, a partir do modelo monocêntrico de localização residencial. Os resultados apontam para a expansão das metrópoles com acúmulo maior de população em áreas mais distantes de seus centros, ao mesmo tempo em que nota-se crescimento relativo da população em áreas de favelas mais próximas à região central.
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