Pensando o Estado do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.12957/cdf.2025.89463Palavras-chave:
Trajetória Econômica, Trajetória do Rio de Janeiro, Desenvolvimento RegionalResumo
O artigo discute a trajetória de ascendência e decadência econômica da província/estado do Rio de Janeiro, destacando a sua função como eixo de articulação econômica nacional, até o final dos Oitocentos. Na virada para o século XX, o estado de São Paulo passou a liderar o crescimento econômico brasileiro, com base no chamado complexo cafeeiro paulista, porém o dinamismo econômico fluminense manteve-se próximo ao da média nacional até os anos 1960.
Nos anos 1970, a economia fluminense entra em processo contínuo de perda de dinamismo, a par de um conjunto de fatores, que incluem: a) a transferência da Capital para Brasília, sem compensações para o Rio de Janeiro; b) a falta de adequadas estratégias regionais de desenvolvimento para os territórios carioca e fluminense; e c) o enraizamento de uma cultura política perversamente clientelista e fisiológica no Rio de Janeiro, que levou ao progressivo desmonte da máquina pública do estado.
Com base na literatura especializada e na análise de indicadores econômicos e sociais sobre o estado do Rio de Janeiro, argumenta-se que a superação da atual e longeva crise socioeconômica vivenciada em território fluminense impõe o exercício de estudar sistematicamente as especificidades desse estado e suas regiões, tendo em vista à estruturação do quadro administrativo e técnico do Estado e à construção de uma política pública regional integrada para os municípios fluminenses, que identifique as suas características, potencialidades, necessidades e sinergias, com foco na cooperação entre regiões e municípios e na consecução de benefícios sociais consorciados.
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