As fortificações do Rio de Janeiro entre passado, presente e futuro
artefatos e historicidades
DOI:
https://doi.org/10.12957/cdf.2025.89461Keywords:
fortificação, Rio de Janeiro, artefato, historicidadeAbstract
A proposta do presente artigo é discutir a história da defesa da cidade do Rio de Janeiro, em termos do investimento financeiro, articulada entre o poder local e o Reino português. A ideia é compreender as seguintes questões: qual é a história das fortificações da cidade do Rio de Janeiro? Qual era o custo da defesa? Quem pagava a conta? Assim, perscrutar a relação entre a paisagem de defesa e a compreensão histórica acerca das teorias e das práticas defensivas da cidade do Rio ao longo dos séculos XVI ao XIX, para uma melhor inserção desses artefatos culturais e políticos na dinâmica social contemporânea. O estudo da circulação de conhecimento histórico sobre a paisagem carioca de defesa engloba aspectos centrais de propostas que visam agregar ensino, pesquisa e extensão.
Downloads
References
ALENCASTRO, Luiz Felipe. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico
Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
ALMEIDA, André Ferrand de. A Formação do Espaço Brasileiro e o Projeto do Novo Atlas da América Portuguesa (1713-1748). Lisboa, Comissão Nacional para as
Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2001.
ARAÚJO, Renata (Org.) Universo urbanístico português (1415-1822). Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1998.
BICALHO, Maria Fernanda. A cidade e o império: o Rio de Janeiro no século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
____. “A territorialização do poder régio na América portuguesa”. In: Souza, Armênia Maria de & Nascimento, Renata Cristina de S. (orgs.). Mundos Ibéricos. Territórios, Gênero e Religiosidade. São Paulo: Alameda, 2017, pp. 39-64.
____. A cidade do Rio de Janeiro e a articulação da região em torno do Atlântico-Sul: séculos XVII e XVIII. Revista de História Regional, [S. l.], v. 3, n. 2, 2007. [1998]
BOXER, Charles R. O Império Marítimo Português: 1415-1825. Rio de Janeiro: Edições 70, 1969.
BUENO, Beatriz Piccolotto Siqueira. Desenho e Desígnio: o Brasil dos Engenheiros
Militares (1500-1822). São Paulo, Edusp, 2011.
CAVALCANTI, Nireu Oliveira. O Rio de Janeiro setecentista: a vida e a construção da cidade da invasão francesa até a chegada da Corte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
CONCEIÇÃO, Margarida Tavares da. "Da cidade e fortificação em textos portugueses:
1540-1640". Coimbra, 2008. Tese de doutoramento em Arquitetura (Teoria e História
da Arquitetura) apresentada à Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.
CONDURU, Roberto. "Geometria Bélica: cartografia e fortificação no Rio de Janeiro
setecentista". Universo Urbanístico Português (1415-1822). Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1998.
CRUZ, Miguel Dantas da. Um Império de Conflitos: O Conselho Ultramarino e a Defesa do Brasil. Lisboa: ICS. Imprensa de Ciências Sociais, 2015.
GOUVÊA, Maria de Fátima. "Redes governativas portuguesas e centralidades régias no mundo português (c. 1680-1730)". In.: FRAGOSO, João e GOUVÊA, M. F. (orgs.) Na trama das redes: política e negócio no império português, séculos XVI-XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
HERZOG, Tamar. Fronteiras da Posse. Espanha e Portugal na Europa e nas Américas. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2019.
HESPANHA, António Manuel. "Depois do Leviathan". Revista Almanack Braziliense,
nº 5, maio 2007, pp. 55-66.
____. Imbecillitas – As bem-aventuranças da inferioridade nas sociedades de Antigo
Regime. São Paulo: Annablume, 2010.
MCKENZIE, Donald Francis. Bibliografia e a Sociologia dos Textos. São Paulo: Edusp, 2018. [1999].
RIBEIRO, Mônica da Silva. (2016) 2021. “O Rio De Janeiro Como cabeça Do Centro-Sul Da América Portuguesa, século XVIII: Estratégias políticas E transformações socioeconômicas”. Locus: Revista De História 20 (1).
____. “Se faz preciso misturar o agro com o doce": a administração de Gomes Freire de Andrada, Rio de Janeiro e Centro-Sul da América portuguesa (1748-1763). Tese de doutorado Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal Fluminense, 2010.
SAMPAIO, Antonio Carlos Jucá de. Na encruzilhada do império: hierarquias sociais e conjunturas econômicas no Rio de Janeiro (c. 1650-c. 1750). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003.
____. "Os homens de negócios do Rio de Janeiro e sua atuação nos quadros do Império português (1701-1750)". O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). João Fragoso; Maria Fernanda Bicalho; Maria de Fátima Gouvêa (Org). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
____. Crédito y circulacion monetaria en la colonial: el caso de Brasil. In: Justo Cuno Bonito. (Org.). Monedas, medios de cambio y espacios de circulacion en América Latina y España, 1500-1900. 1ed. San Jose: Fundacion Museos de Banco Central de Costa Rica, 2021, v. 1, p. 380-427.
SILVA, Luiza Nascimento de Oliveira da. Tese de Doutorado: "Riscos, traços e contornos: plantas de fortificação e o governo do Rio de Janeiro (1700-1750)". PPGHIS/UFRJ, 2019.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Luiza Nascimento de Oliveira da Silva

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados na revista Cadernos do Desenvolvimento Fluminense pertencem ao(s) seu(s) respectivo(s) autor(es), com os direitos de primeira publicação cedidos à Cadernos do Desenvolvimento Fluminense, com o trabalho simultaneamente licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição, a qual permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
O(s) autor(es) tem/têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.

A revista Cadernos do Desenvolvimento Fluminense está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.