Um olhar sobre a agropecuária do estado do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.12957/cdf.2024.87096Palavras-chave:
desenvolvimento rural; regiões fluminenses; sustentabilidade.Resumo
As raízes históricas da agricultura do estado do Rio de Janeiro estão baseadas em monocultivos de exportação (cana-de-açúcar e café), associadas a barreiras naturais, como pequena dimensão territorial, topografia íngreme, clima e solos susceptíveis à erosão, que deixaram rastros de degradação e pobreza, resultando em esvaziamento e estagnação das áreas rurais. Além disso, o processo de modernização da agropecuária brasileira não fomentou o desenvolvimento no estado, levando à perda de competitividade no cenário nacional e contribuição inferior a 0,5% ao PIB estadual. A atual agropecuária é diversificada e predominantemente praticada por agricultores familiares que se dedicam a bovinocultura de corte e leite, olericultura, cafeicultura, fruticultura e produção de ovos, mel e pescado. Na região Serrana, as produções de alface, tomate e couve-flor se destacam no abastecimento interno e na produção agrícola nacional. A região também é a segunda maior produtora de flores do país. A cafeicultura no Noroeste Fluminense mostra ganhos crescentes de produtividade e faturamento, alavancados pela produção de cafés especiais. Considerando que a maioria das terras se encontra sob pastagens degradadas e que o estado detém o segundo maior PIB e mercado consumidor do país, é estratégico fomentar políticas que estimulem a produção de alimentos em bases sustentáveis, associada a outras atividades como turismo e artesanato. Além de fomentar a agricultura familiar local e garantir a soberania alimentar, a agricultura de base ecológica e sustentável contribui para manutenção dos serviços ecossistêmicos, mitigação das mudanças climáticas, segurança hídrica e conservação da biodiversidade do bioma Mata Atlântica.
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