A atual região noroeste fluminense
uma esfinge a ser decifrada?
DOI:
https://doi.org/10.12957/cdf.2024.86735Palavras-chave:
desenvolvimento regional; noroeste fluminense; desafios ao desenvolvimento.Resumo
Esse espaço é apresentado recorrente e amplamente como sendo a região-problema por excelência do estado do Rio de Janeiro. Os indicadores econômicos e sociais, ruins, corroboram esse entendimento. Não fora bastante, como seu contingente populacional é pequeno, essa região possui poucos votos e consequentemente poucos votos/peso político nas lutas federativas – quer ao nível estadual quer ao nível federal. Não obstante, ela não expressa flagrantes “assimetrias” sociais – aliás, encontradiças largamente na sociedade brasileira. Ademais, o processo histórico de ocupação socioeconômico legou uma série de atividades econômicas (pequenas) que, de alguma forma, sustentam a renda e o emprego regionais – algumas inclusive com peso relativo importante na cena econômica estadual. Sendo assim, apesar dos muitos senões, defende-se que, dada a incapacidade endógena das suas forças internas catapultarem per se seu desenvolvimento, faz-se necessário o devido apoio institucional oriundo de escalas “superiores” para que essa região possa fazer frente ao histórico limbo em que historicamente se encontra. Defende-se ainda, concluindo, que essa região poderia vir a ser, inclusive, um caso paradigmático de desenvolvimento regional, posto que assentado em empreendimentos de pequeno porte e sem as referidas disparidades sociais que tanto definem e estruturam a sociedade brasileira.
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