Breve história de sobrevivência de uma floresta urbana
DOI:
https://doi.org/10.12957/cdf.2023.79728Resumo
O objetivo proposto para análise é fazer um percurso histórico sobre a Floresta do Camboatá. Esse desafio resulta da nossa hipótese que observa um conflito entre diferentes agentes públicos e privados. Essa pesquisa nos permitiu resgatar esse processo que nos permitiu ver ler os principais fatos que antecedem o presente conflito entre os interesses de corporações internacionais associadas a transformação da Floresta em autódromo e a rede de cidadãos pelo direito a cidade. Historicamente foi possível observar como o entorno aos enclaves como o Rio de Janeiro, a expansão das atividades agrícolas e o crescimento urbano foi avançando sobre as florestas desde os tempos da colonização portuguesa. Assim, a Mata Atlântica ficou restrita aos pontos mais remotos e elevados da cidade, enquanto a sua variante de terras baixas – que possui áreas alagadas e diferenciadas espécies vegetais e animais – foi praticamente exterminada. O último remanescente das florestas ombrófilas de terras baixas no município carioca é a Floresta do Camboatá. Por meio de uma breve pesquisa histórica, retrocedendo no tempo até chegar ao século XVI, nossa análise pretende indagar sobre as diferentes formas espaciais e configurações sociais que se desenvolveram no território da Floresta do Camboatá. Uma floresta que nos últimos anos sobreviveu a uma nova empreitada: a tentativa de construção de um autódromo que implicaria seu desmatamento, repelida pela resistência social engajada na sua proteção.
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Copyright (c) 2023 Juan Manuel Salmentón, Tamara Tania Cohen Egler

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