Desastres ambientais e a percepção de riscos na cidade
DOI:
https://doi.org/10.12957/cdf.2022.64369Abstract
Resumo
O processo de urbanização e sua relação com a dinâmica ambiental revela a desigual distribuição dos ganhos e custos ambientais e sociais nas cidades, sobretudo quando abordamos as situações de desastre, levando à compreensão de que os desastres são processos socialmente construídos. O objetivo deste artigo é analisar as condições sociais e de infraestrutura urbana, assim como a percepção sobre o risco, em uma área urbana com ocorrência de desastres ambientais, articulando referenciais teóricos sobre ocupação do espaço urbano, riscos e desastres. A metodologia utilizada baseou-se em pesquisa quantitativa com a realização de um survey domiciliar por meio de entrevistas estruturadas na localidade de Ururaí em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil. Ao analisarmos a relação entre o espaço físico e social nas cidades brasileiras, observa-se que a diferenciação social, que se manifesta nos processos de ocupação e apropriação do espaço, também está relacionada à suscetibilidade da população aos desastres ambientais nas periferias das cidades. Muitos indivíduos e famílias são constrangidos, por vários fatores sociais e econômicos, a construírem suas moradias em áreas sujeitas a alagamentos, inundações e deslizamentos.
Palavras-Chave: desastres ambientais, risco, cidade, desigualdades.
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