Macaé além do petróleo: diversificação socioeconômica através do turismo
DOI:
https://doi.org/10.12957/cdf.2021.60433Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar as perspectivas da atividade turística no município fluminense de Macaé, levando em conta a recente crise econômica vivida pela cidade, entre os anos de 2014 e 2018, além do atual quadro de incertezas geradas pela pandemia da Covid-19. Para uma melhor contextualização do tema, foi realizado um breve levantamento acerca do desenvolvimento econômico macaense, desde suas origens agrárias até o estabelecimento da base de operação para as atividades de prospecção e de produção da Bacia de Campos, pela Petrobras, e a construção da identidade de “Capital Nacional do Petróleo”. As razões que contribuíram para o cenário da crise da década de 2010 também foram investigadas, mostrando que, devido ao atual estágio do capitalismo global, alguns acontecimentos internacionais – como a variação nos preços do barril de petróleo – podem ter um impacto tão significativo para uma cidade brasileira, quanto a situação política do próprio país. Para que, de fato, se pudesse pensar nas possibilidades do desenvolvimento futuro de um turismo sustentável em Macaé, tornou-se necessário que se perquirisse sobre o momento vivido no município hoje, com a presença e circulação do coronavírus (Sars-CoV-2) alterando o cotidiano, obrigando o estabelecimento de novas práticas diárias, além da gradual retomada, das atividades relacionadas com o petróleo. A conclusão deste exercício, ao mesmo tempo analítico e imaginativo, aponta para a necessidade do estabelecimento de parcerias entre o poder público municipal, através de suas diversas pastas – com destaque para a Secretaria Adjunta de Turismo – a iniciativa privada e as instituições de ensino superior e técnico com sede na cidade, inclusive com uma aproximação regional com os diversos municípios da região turística da Costa do Sol, a qual pertence.
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