Café e Petróleo: Um Paralelo Histórico
DOI:
https://doi.org/10.12957/cdf.2015.19720Resumo
<doi>10.12957/cdf.2015.19720
O café, “ouro verde” do comércio exterior do século XIX, foi determinante no primeiro ciclo de forte expansão da economia fluminense. O petróleo, o “ouro negro” do século XX, sugere um novo período de forte expansão para a economia do Rio de Janeiro. O paralelo entre estas duas commodities é discutido com o objetivo de analisar a sustentabilidade do desenvolvimento da economia fluminense. Os efeitos de encadeamentos (linkages) propostos por Hirschmann são utilizados como abordagem analítica para avaliar esses dois momentos da economia do Rio de Janeiro. O café marcou o desenvolvimento regional, seus efeitos ficaram limitados à economia da cidade-porto; o interior fluminense permaneceu pobre e estagnado. O petróleo oferece a oportunidade de um futuro distinto do passado cafeeiro. Para que isso ocorra, é fundamental uma política ativa das instâncias políticas fluminenses, que promova o encadeamento dos efeitos industrializantes locais da produção petrolífera.
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