APLICAÇÕES DE TESTES ESTATÍSTICOS NÃO PARAMÉTRICOS PARA ANÁLISE DE HIPERTENSOS NAS REGIÕES DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.12957/cadest.2021.67352Palavras-chave:
Hipertensão Arterial, Saúde Pública, Kruskal-Wallis, DunnResumo
Este estudo teve como objetivo verificar a existência de diferenças estatísticas entre as Regiões de Saúde (CIR) do estado do Rio de Janeiro de hipertensos. Os dados são do Departamento de Informática do Sistema único de Saúde (DATASUS) e foram analisados em períodos anuais por CIR entre 2002 e 2012. Foi aplicado o teste Shapiro-Wilk que rejeitou a hipótese de normalidade para sete das nove regiões estudadas. Em seguida, foi feito o teste não paramétrico Kruskal-Wallis para verificar a existência de diferenças estatísticas entre as regiões. Concluiu-se que ao menos um dos grupos difere significativamente dos demais. Posteriormente, foi utilizado o pós teste Dunn que gerou múltiplas comparações entre as regiões para verificar se há diferença entre os tratamentos. Foi detectada diferença entre 9 comparações das 36 realizadas. Por fim, existem evidências estatísticas de que há diferença entre as CIR, o que sugere que diferentes ações para reduzir ou tratar os hipertensos em cada região devem ser tomadas.
Downloads
Referências
BARRETO, S.M., PASSOS, V.M.A., CARDOSO, A.R.A., LIMA-COSTA, M. F. Quantificando o Risco de Doença Coronariana na Comunidade. Projeto Bambuí. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 81, n. 6, p. 556-561, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/abc/v81n6/pt_18378.pdf. Acesso em: 24 mar. 2020.
CABRAL JÚNIOR, J.B.; LUCENA, R.L. análises das precipitações pelos testes não paramétricos de Mann-Kendall e Kruskal-Wallis. Mercator (Fortaleza), v. 19, 2020. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/mercator/v19/1984-2201-mercator-19-e19001.pdf. Acesso em: 15 dez. 2020.
CAVALHEIRO, A.S., FONSECA, M.J., SBRUZZI, G., GOLDMEIER, S. Perfil de pacientes atendidos em um ambulatório de hipertensão arterial: há diferença entre sexos? Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 35, p. 110-115, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rgenf/v35n1/pt_1983-1447-rgenf-35-01-00110.pdf. Acesso em: 22 mar. 2020.
DATASUS. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?hiperdia/cnv/hdRJ.def. Acesso em: 15 jul. 2022.
DINNO, A. dunn.test: Dunn's Test of Multiple Comparisons Using Rank Sums. R package version 1.3.5. 2017. Disponível em: https://CRAN.R-project.org/package=dunn.test. Acesso em: 10 mar. 2020.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Disponível em: https://www.saude.rj.gov.br/assessoria-de-regionalizacao/sobre-a-regionalizacao/2017/04/comissao-intergestores-regional-cir. Acesso em: 20 mar. 2020.
LANGOWISKI, A.R.; KOERICH, A.; TROMPCZYNSKI, J. Linha guia de hipertensão arterial. 2018. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/HIPER_R_4_web.pdf. Acesso em: 10 mar. 2020.
LUCAMBIO, F. Diferentes testes para verificar normalidade de uma amostra aleatória. Statistic Research of Paraná. v. 1, p. 1-12, 2008.
MARTIN, A.C.; HENNING, E.; WALTER, O.M.F.C.; KONRATH, A.C.. Análise de séries temporais para previsão da evolução do número de automóveis no Município de Joinville. Revista ESPACIOS. Vol. 37, n. 6, 2016.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br. Acesso em: 20 mar. 2020.
PONTES, A.C.F.; CORRENTE, J.E. Comparações múltiplas não-paramétricas para o delineamento com um fator de classificação simples. Rev. Mat. Estat., São Paulo, v. 19, p. 179-197, 2001.
R CORE TEAM. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. 2019. Disponível em: https://www.R-project.org. Acesso em: 5 mar. 2020.
RONDON, M.U.P.B.; BRUM, P.C. Exercício físico como tratamento não farmacológico da hipertensão arterial. Rev Bras Hipertens, v. 10, n. 2, p. 134-9, 2003. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/10-2/exercicio3.pdf. Acesso em: 15 jan. 2020.
SANTOS, Z.M.S.A. Hipertensão arterial–um problema de saúde pública. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 24, n. 4, p. 285-286, 2011.
SILVA, C.T.; FERREIRA, E.B. Desempenho de testes de normalidade via simulação Monte Carlo. In: 53a Reunião Anual da Região Brasileira da Sociedade Internacional de Biometria, 2008, Lavras, MG. Anais da 53a Reunião anual da Região Brasileira da Sociedade Internacional de Biometria (RBRAS). Lavras, MG, 2008.
TORMAN, V.B.L.; COSTER, R.; RIBOLDI, J. Normalidade de variáveis: métodos de verificação e comparação de alguns testes não paramétricos por simulação. 2012. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/158102/000856645.pdf?sequence=1. Acesso em: 10 mar. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Declaramos que, em caso de aceitação do artigo, os autores permanecem com os direitos autorais do artigo, concedendo a revista Cadernos do IME – Série Estatística os direitos de primeira publicação e outros direitos de publicação não exclusivos referentes ao mesmo.