Juventude “transada” nas capas da Pop, primeira revista jovem do Brasil (anos 1970)
DOI:
https://doi.org/10.12957/arcosdesign.2023.71084Keywords:
Revista Pop, juventude, anos 1970Abstract
A Pop, primeira revista destinada à juventude brasileira, circulou entre 1972 e 1979, dialogando com transformações comportamentais do período impulsionadas pela contracultura e pelos movimentos gay e feminista. Busco compreender como as capas da Pop moldaram modelos de juvenilidades que, a priori, questionaram o conservadorismo social, ampliando referências para a construção das identidades juvenis. Nessa perspectiva, utilizo pesquisas sobre Juventude, Gênero, Raça, História, Imagem e Design. O estudo das mídias é relevante, pois elas constroem representações que parecem ser a própria realidade, legitimando e ampliando, mas também interditando modos de ser e estar no mundo, podendo reiterar e/ou tensionar desigualdades sociais. O estudo indicou que a Pop questionou modelos de comportamento tradicionais, embora tenha produzido, em grande medida, representações de juvenilidades ligadas às camadas privilegiadas, à branquitude e à heteronormatividade.
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