Olhar, tocar e trocar: ferramenta em correspondência
DOI:
https://doi.org/10.12957/arcosdesign.2018.47517Palavras-chave:
correspondências, Design Anthropology, ferramenta de design.Resumo
Esse artigo apresenta as relações de correspondência entre artesãs de uma comunidade quilombola produtora de artesanato localizada em Santa Maria, no município de Alcântara, no Maranhão, pesquisadoras de design anthropology e uma ferramenta de design pautada na fotoelicitação (PINK, 2013), para que questões sobre mulheres, suas necessidades e visões de mundo pudessem vir à tona. Refletimos sobre a ideia do protótipo em correspondência, nos distanciando da noção de artefato, fixo e enrijecido, e nos aproximando da noção de coisa, ajustável e adaptável, apoiada nas contribuições que o antropólogo Tim Ingold nos oferece para pensar as relações entre seres e o ambiente vivido, a partir das intersubjetividades. As narrativas das(o) artesãs(ão) que surgiram a partir das imagens apresentadas foram necessárias não só para problematizar a ideia de empoderamento feminino, mas também resultou numa autorreflexão do nosso fazer enquanto designers em todo o processo.
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