O INSÓLITO NA FICÇÃO DE B. KUCINSKI

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Thaís Sant'Anna Marcondes

Abstract

Depois do sucesso de K. Relato de uma busca, B. Kucinski se aventura no terreno da ficção policial, com seu livro Alice: não mais que de repente. Inserindo elementos textuais característicos do romance detetivesco e diversas referências aos clássicos do gênero, o autor surpreende ao apresentar uma aliança entre um policial ético e íntegro e um cientista cassado pela ditadura militar. A investigação empreendida por esses dois personagens detetives, acompanhados por seus ajudantes, trará como pano de fundo uma análise crítica da universidade no Brasil. Partindo de uma concepção do insólito que abarca não só elementos fantasmagóricos, como também forças que fazem repensar o absurdo e o incomum dentro das expectativas da realidade, o presente artigo tem como objetivo fazer um resumo comentado desta obra e apontar para os possíveis elementos insólitos estruturados pela narrativa que compõem um movimento de desestabilização no leitor do início ao fim.

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Come citare
Marcondes, T. S. (2020). O INSÓLITO NA FICÇÃO DE B. KUCINSKI. Abusões, 13(13). https://doi.org/10.12957/abusoes.2020.47650
Sezione
O insólito em narrativas de crime, mistério e investigação
Biografia autore

Thaís Sant'Anna Marcondes, Universidade Federal Fluminense

Doutoranda em Literatura Comparada pela UFF. Mestre em Teoria Literária e Literatura Brasileira pela UFF. A produção bibliográfica mais significativa é um texto constitutivo dos anais do VIII SAPPIL em Estudos de Literatura, intitulado Memória e fragmento em K. Relato de uma busca. Participo do grupo de pesquisa “Nação e narração”, coordenado pela prof.ª Lucia Helena. As áreas de interesse de pesquisa são história do Brasil, política, ditadura militar, literatura contemporânea. Lattes: http://lattes.cnpq.br/6097224456269813. E-mail: thaissantannamarcondes@gmail.com