O QUEBRA-NOZES E OS QUATRO REINOS: DE HOFFMANN PARA OS CINEMAS
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O tema deste artigo é a tradução do conto “O Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos”, de E. T. A. Hoffmann, e do balé “O Quebra-Nozes”, de Tchaikovsky e Marius Petipa, para o filme “O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos”, de Lasse Hallström e Joe Johnston. Uma obra de arte demanda um tradutor e ela pode permitir ou não uma tradução para atingir novos públicos, novas gerações e novas interpretações. Uma tradução não é inferior ao original e sim está relacionada a ele. A tradução garante a sobrevivência da obra ao longo do tempo e expressa a relação íntima entre as linguagens, como a escrita, a corporal e a fílmica. Uma tradução vai muito além de explicitar apenas semelhanças superficiais e sim camadas mais profundas da obra. Cada linguagem transmite o conteúdo de forma diferente e cada uma delas, em sua especificidade, traz à luz efeitos de sentido diferentes. A tradução, portanto, pode encontrar o eco da obra original e transplantá-la para outra linguagem e para outro contexto histórico e cultural. Esses ecos podem ser a atmosfera de uma obra, que ajuda a compreender melhor como ela influencia os efeitos de sentido produzidos. O filme mistura a atmosfera sombria do conto de Hoffmann com a atmosfera alegre e festiva do balé de Tchaikovsky.
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Vidal Fonseca, I. C. (2022). O QUEBRA-NOZES E OS QUATRO REINOS: DE HOFFMANN PARA OS CINEMAS. Abusões, 18(18). https://doi.org/10.12957/abusoes.2022.60455
Ενότητα
Bicentenário de morte de E. T. A. Hoffmann (1822 – 2022)
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