A CONSUBSTANCIAÇÃO E FANTASMAGORIZAÇÃO DE WUTHERING HEIGHTS
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Abstract
Desde a sua primeira publicação em 1847, O morro dos ventos uivantes de Emily Brontë tem provocado inúmeros debates, seja em relação ao desconforto que as ações dos personagens Heathcliff e Cathy suscitaram por desviarem-se das normas e moral vitorianas, seja pelas inovações estruturais e linguísticas da obra. Com um enredo complexo, o romance tem sido analisado sob diversos aspectos, a fortuna crítica compreende interpretações de cunho marxista, psicanalítico, pós-colonialista, feminista, além de análises que enfatizam os elementos góticos e românticos. Neste artigo nos deteremos na questão do espaço em O morro dos ventos uivantes, especificamente pensando a herdade de Wuthering Heights como uma casa mal-assombrada, ou melhor, assinalando como acontece esse processo de fantasmagorização. Para tanto, o estudo baseia-se na noção freudiana de Umheimlich, no conceito de consubstanciação, bem como na ideia de contraespaço apresentada por Foucault.
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