O CONFINAMENTO COMO TÓPOS DO GÓTICO FEMININO
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Resumo
Neste ensaio, pretendo me focar no tópos do confinamento feminino, seguindo estudos como os de Sandra M. Gilbert e Susan Gubar (1979) e Laurence Talairach-Vielmas (2016), que demonstraram como a imagem da mulher louca presa no sótão (“the madwoman in the attic”) foi explorada por Ann Radcliffe, Charlotte e Emily Brontë, Charlotte Perkins Gilman, e outras escritoras góticas. Minha intenção é analisar como esse tema, tão recorrente no Gótico feminino em língua inglesa, foi explorado na obra de escritoras brasileiras, mais especificamente no romance As parceiras (1986), de Lya Luft. Ao comparar as duas tradições literárias, acredito ser possível demonstrar a potência aterrorizante do confinamento e a sua importância para uma compreensão mais profunda da literatura feminina.
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Como Citar
DOS SANTOS, Ana Paula Araujo. O CONFINAMENTO COMO TÓPOS DO GÓTICO FEMININO. Abusões, Rio de Janeiro, v. 19, n. 19, 2022. DOI: 10.12957/abusoes.2022.65311. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/abusoes/article/view/65311. Acesso em: 18 fev. 2025.
Seção
Gótico Ibero-americano: produções góticas na Península Ibérica e na América Latina

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