A DIALÉTICA GÓTICO-FANTÁSTICA EM “A MULHER VAMPIRO”, DE E.T.A. HOFFMANN
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Resumen
Resumo: O presente artigo se propõe a investigar como o escritor alemão E. T. A. Hoffmann reconfigura os topoi característicos da estética gótica para gestar narrativas fantásticas marcadas pela hesitação e pela ambiguidade enquanto procedimentos formais. Para tanto, analisaremos especificamente um conto em que essa dialética gótico-fantástica é patente: “A mulher vampiro” [Vampirismus] (1821). Basearemos nossa análise nas discussões sobre a estética gótica de Botting (1996), Punter (1996) e Punter e Byron (2004), nos pressupostos acerca do modus operandi fantástico segundo Todorov (2012) e Ceserani (2006), bem como nos de Volobuef (1999) especificamente sobre o fantástico em território germânico. A partir da análise, concluímos que diversos elementos temáticos do Gótico são fundamentais para a narrativa – o castelo, a fantasmagoria, a melancolia – na medida em que se articulam com procedimentos formais do fantástico para gestar uma narrativa que enseja o efeito estético da hesitação.
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