Corpo Aberto, Rua sem saída: cartografia da pegação em João Pessoa
Palavras-chave:
Sexualidades dissidentes. Masculinidades. Sexo na cidade. Ppegação. EtnografiaResumo
O presente trabalho se insere na interseção entre estudos de gênero e antropologia urbana. A pesquisa etnográfica foi desenvolvida durante o ano de 2012 na cidade de João Pessoa e no presente artigo buscamos apresentar agentes e espaços que compõem um circuito de sociabilidade homoerótica caracterizado pela busca de trocas eróticas e sexuais sem vínculos afetivos ou interesses financeiros entre homens que não necessariamente identificam a si mesmos enquanto homossexuais: a pegação. A prática da pegação configura-se como um novo regime de centralidade na vida dos agentes etnografados, constituindo-se por vezes com uma prática que desafias as políticas de visibilidade e os modelos socialmente aceitos como formas de vivência de uma “homossexualidade sadia”. A pesquisa aponta para a desconstrução desse modelo através de uma experiência marcada pela fluidez e eventualidade, engendrando um contínuo processo de reinvenção do espaço e dos próprios envolvidos, ainda que submetida a mecanismos de controle social.
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