Ambulatório T da Atenção Primária à Saúde de Porto Alegre: política pública de inclusão e garantia de direito à saúde de pessoas trans

Autores

Palavras-chave:

transexualidade, Sistema Único de Saúde, assistência à saúde, política pública, minorias sexuais e de gênero

Resumo

Devido ao estigma associado aos estereótipos negativos e à transfobia, os direitos humanos das pessoas trans são violados diariamente, fazendo com que sejam marginalizadas e excluídas dos serviços de saúde. O campo de estudo foi o Ambulatório Trans (Ambulatório T) da Atenção Primária à Saúde (APS) de Porto Alegre, que trabalha na lógica do reconhecimento das identidades trans, das demandas de saúde e da autonomia dos sujeitos. Neste artigo apresentamos os resultados parciais de um estudo que avalia a implantação do Ambulatório T. Fazem parte do estudo 269 pessoas trans na primeira etapa e 116 na segunda etapa. O Ambulatório T mostra que o acompanhamento de saúde, caracterizado pela não patologização das identidades trans, é fundamental para o Sistema Único de Saúde, no qual as barreiras de acesso podem ser minimizadas ou removidas para que seja possível cuidar da saúde de pessoas trans de forma integral na APS

Biografia do Autor

Guilherme Lamperti Thomazi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Especialista em Saúde Coletiva. Mestrando em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Simone Avila, Aids Healthcare Foundation - AHF Brasil

Doutora em Ciências Humanas na área de Estudos de Gênero pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é pesquisadora bolsista da Aids Healthcare Foundation - AHF Brasil.

Luciana Barcellos Teixeira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Doutora em Epidemiologia. Professora de Graduação e Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2022-08-10

Edição

Seção

Dossiês temáticos