“Para chegar ao bojador, é preciso ir além da dor”: sofrimento no parto e suas potencialidades
Palavras-chave:
parto, sofrimento/dor, violência e potencialidades.Resumo
Este artigo se dispõe a refletir sobre os movimentos associativos e dissociativos que as experiências de dor/sofrimento podem desencadear, pensando sobre biossociabilidades, mas também sobre capturas discursivas e estigma. Para tanto, temos como terreno etnográfico cenas e relatos femininos de parto oriundos de uma pesquisa em dois grupos de gestantes e puérperas (Carneiro, 2011), ora articulada a um recente documentário brasileiro, “Violência obstétrica – a voz das brasileiras” (2013). A ideia é refletir sobre concepções de dor e de sofrimento na atualidade, sua relação com a violência e com a produção da narrativa de si, conjugando ambientes e fontes de pesquisa, sem deixar de considerar hierarquias de gênero, políticas do corpo feminino, biopolítica e biomedicina. Pretende-se, antes e, sobretudo, mapear deslocamentos e percursos e usos e desusos de concepções de dor e de sofrimento, a partir do que tem sido narrado pelas mulheres que tem criticado as taxas de cesáreas no Brasil e os procedimentos médicos de rotina.
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