Ferramentas conceituais para combater a patologização das pessoas trans na formação da Psicologia na Argentina

Autores

Palavras-chave:

patologização, performatividade de gênero, estudos trans, transfobia.

Resumo

Este trabalho argumenta que é urgente reverter a patologização das experiências trans na formação da Psicologia na Argentina. Para enfrentar esse problema, é apresentada uma proposta baseada na combinação de duas abordagens teóricas: a da saúde mental comunitária e a dos estudos trans. A partir dessa articulação, o artigo propõe, em primeiro lugar, fazer uma leitura crítica que leve em conta o papel fundamental que a formação em psicologia continua a desempenhar no que diz respeito à patologização das pessoas trans na Argentina. E, em segundo lugar, introduzir na formação em psicologia conceitos do campo dos estudos trans que possam trazer contribuições muito significativas ao campo da saúde mental para a compreensão adequada das experiências trans. Toma-se como caso de análise um texto de orientação psicanalítica recentemente publicado na Argentina e três ferramentas conceituais são apresentadas: escuta, transfobia e performatividade de gênero, conforme são abordadas nos estudos de Leila Dumaresq, Miquel Missé e Susan Stryker, respectivamente.

Biografia do Autor

Corina Maruzza, Universidad Nacional de Lanús - Red Maristán

Doctoranda en Salud Mental Comunitaria - Universidad Nacional de Lanús - Red Maristán

Publicado

2021-11-22

Edição

Seção

Artigos