Bailão: Trajetórias, sociabilidades e geração entre homens com condutas homossexuais em São Paulo

Autores

  • Gustavo Santa Roza Saggese Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP)
  • Guilherme Rodrigues Passamani Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Palavras-chave:

homossexualidade masculina, geração, trajetória, sociabilidade, subjetividades

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir homossexualidade masculina e geração a partir de uma análise crítica de Bailão, curta-metragem documental lançado em 2009. Com base nos discursos dos entrevistados, exploramos suas trajetórias e regimes de visibilidade, considerando-os como representativos de uma geração que atravessou mudanças profundas no que concerne à homossexualidade masculina no Brasil e, em especial, na cidade de São Paulo. Em seguida, debruçamo-nos sobre eventos que marcaram o início de uma visibilidade positiva para homens homossexuais a partir da década de 1970, bem como a epidemia de Aids na década seguinte. Concluímos com a percepção de que não se trata meramente de um filme sobre a danceteria que o intitula mas, acima de tudo, sobre uma miríade de subjetividades e acontecimentos cuja importância para o segmento populacional analisado não deve ser subestimada.

Biografia do Autor

Gustavo Santa Roza Saggese, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP)

Pós-doutorando do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Doutor em Antropologia Social (PPGAS/USP).

Guilherme Rodrigues Passamani, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Doutor em Ciências Sociais (IFCH-Unicamp).

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Publicado

2018-08-31

Edição

Seção

Artigos