Diga-me por quem é definido e vou dizer se é violento: uma reflexão sobre a violência obstétrica

Autores

  • Belén Castrillo Becaria UNLP con lugar de trabajo en el CIMeCS (IdIHCS/UNLP-CONICET), Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la Universidad Nacional de La Plata - Argentina.

Palavras-chave:

violência, violência obstétrica, legitimidade, legalidade, definição subjetiva, Argentina

Resumo

Neste artigo discutimos a definição de violência obstétrica (VO) em relação a certas relações e práticas na assistência médica à gravidez e ao parto. Abordamos a violência no caso específico do VO por meio de um modelo de análise sócio-antropológica e pela comparação entre definições objetivas (jurídicas, políticas, acadêmicas) e subjetivas produzidas por associações da sociedade civil. Assumimos que o que subjaz aos discursos sobre o VO é uma disputa sobre a legitimidade de sua definição e que, neste processo, a nomeação objetiva e os significados subjetivos atribuídos a certas práticas obstétricas como violentas se entrelaçam. Argumentamos que a mudança nas sensibilidades sociais em relação a muitas formas de violência (que resultou em mudanças de discursos legítimos) explica a discussão atual sobre a definição do que é VO.

Biografia do Autor

Belén Castrillo, Becaria UNLP con lugar de trabajo en el CIMeCS (IdIHCS/UNLP-CONICET), Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la Universidad Nacional de La Plata - Argentina.

Licenciada en Sociología, Doctoranda en Ciencias Sociales, Becaria UNLP con lugar de trabajo en el CIMeCS (IdIHCS/UNLP-CONICET), Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la Universidad Nacional de La Plata - Argentina.

Publicado

2016-12-17

Edição

Seção

Artigos