A terceira onda sexológica: Medicina sexual e farmacologização da sexualidade
Palavras-chave:
sexologia, medicina sexual, disfunção erétil, sexualidade masculina, indústria farmacêuticaResumo
Esse artigo pretende discutir a passagem da “segunda onda sexológica”, que surge em meados do século XX, para uma terceira fase representada pela Medicina Sexual, cujo surgimento data da última década do século. Pretendo analisar o surgimento da Medicina Sexual como parte de um processo mais amplo de “biologização” das concepções acerca do humano ao qual se concatena uma transformação importante do modo de atuação e produção da indústria farmacêutica. Dois pontos cruciais na passagem da segunda sexologia para a Medicina Sexual serão abordados: a reconfiguração médica da impotência através da construção e difusão do diagnóstico de “disfunção erétil” e os efeitos disso para a sexualidade masculina; a mudança de foco da sexualidade feminina ou do casal para a sexualidade masculina e suas consequências. O objetivo mais amplo do artigo será apresentar e discutir a medicalização da sexualidade masculina e seu significado no que diz respeito às relações de gênero.
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