Saúde de travestis e pessoas trans no Rio de Janeiro e Região Metropolitana: estratégias e condições de acesso

Autores

Palavras-chave:

saúde, homens transexuais, mulheres transexuais, travesti, discriminação

Resumo

O presente artigo tem como objetivo discutir estratégias e condições de acesso à saúde de travestis e pessoas trans a partir de informações colhidas por pesquisa realizada entre 2016 e 2017, que consistiu na aplicação de questionário em 391 pessoas trans e travestis habitantes do Município do Rio de Janeiro e de sua Região Metropolitana, bem como em entrevistas realizadas com a equipe de entrevistadores/as sobre o próprio processo de aplicação do questionário. São abordadas as seguintes dimensões: estratégias de acesso à informação e ao cuidado em saúde transespecífica; processos de afirmação de gênero e modificações corporais não-invasivas e procedimentos cirúrgicos; acesso e uso de hormônios e saúde mental. Os dados coletados apontam para a precariedade no acesso aos cuidados em saúde e para a importância de os serviços de saúde procurarem acolher efetivamente a enorme demanda não atendida dessa população por tais cuidados, sem culpabilizá-la por se manter muitas vezes fora de tais serviços

Biografia do Autor

Jimena Hernandez De Garay, Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ

Instituto de Psicologia. Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas Subjetividades e Instituições em Dobras (GEPSID).

Aureliano Lopes da Silva Junior, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/UFRRJ.

Departamento de Psicologia/Instituto de Educação. Pesquisador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação, Diversidade e Inclusão (LEPEDI/UFRRJ) e do Grupo de Estudos e Pesquisas Subjetividades e Instituições em Dobras (GEPSID).

Sérgio Carrara, Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ

Instituto de Medicina Social Hésio Cordeiro. Pesquisador do Centro Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/IMS/UERJ).

Ana Camilla de Oliveira Baldanzi, Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ

Programa de Pós-graduação em Psicologia Social. Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas Subjetividades e Instituições em Dobras (GEPSID).

Anna Paula Uziel, Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ

Instituto de Psicologia. Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas Subjetividades e Instituições em Dobras (GEPSID) e pesquisadora associada do Centro Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/IMS/UERJ). 

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Publicado

2022-08-10

Edição

Seção

Dossiês temáticos