Protoformas do Processo Transexualizador no Brasil: apontamentos sobre a tortuosa institucionalização da assistência à saúde de pessoas Trans no SUS entre 1997 e 2008

Autores

Palavras-chave:

processo transexualizador, institucionalização do processo transexualizador, saúde transexual, Sistema Único de Saúde, trajetória do processo transexualizador

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar o Processo Transexualizador no Brasil a partir do exame da sua constituição histórica entre 1997 e 2008. Considera-se neste trabalho os anos anteriores sua institucionalização em 2008, tendo como marco inicial a autorização do Conselho Federal de Medicina, em 1997, para que os médicos realizassem cirurgias de transgenitalização em caráter experimental no interior dos quatro hospitais universitários pioneiros nessa modalidade assistencial no país. Procurou-se compreender os limites e possibilidades desse processo, buscando identificar o papel desempenhado por alguns dos principais sujeitos políticos que atuaram nesse cenário. Entende-se que o reexame dessas origens, a compreensão acerca das características dos serviços pré-institucionalização e algumas de suas limitações são fundamentais para o entendimento do Programa hoje, contribuindo, assim, para a elucidação e enfrentamento de seus inúmeros desafios

Biografia do Autor

Marcia Cristina Brasil Santos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ Hospital Universitário Pedro Ernesto

Doutora em Serviço Social Pelo Programa de Pós graduação da Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Assistente Social e Coordenadora Ambulatorial do Processo Transexualizador do Hospital Universitário Pedro Ernesto.

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Publicado

2022-08-10

Edição

Seção

Dossiês temáticos