pode a traficada falar?
Palavras-chave:
ráfico de pessoas, prostituição, vitimização.Resumo
Neste artigo discutimos a definição de tráfico de pessoas colocada no código penal brasileiro e suas relações com sensos proibitivos da prostituição. Para pensar essa questão, fazemos uso de epistemologias feministas que apontam como essa discursividade se arranja em torno da noção de passividade e debilidade feminina. Parece haver um certo consenso entre as pessoas treinadas para combater o tráfico de pessoas a respeito do argumento de que um dos empecilhos ao seu trabalho é que as vítimas não se reconhecem como vítimas. Neste artigo, nós problematizamos tal argumento explicativo e mostramos como ele é, ao mesmo tempo, efeito e reforço da embaraçosa definição de tráfico colocada no código penal.
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